quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dom Fernando Saburido, recifense de direito




Dom Fernando agradece a homenagem
O arcebispo metropolitano de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, agora é recifense de direito. Na tarde da última quarta-feira, 1, o religioso recebeu o título de Cidadão Recifense, no plenário da Câmara Municipal da capital pernambucana. A solenidade contou com a presença da maioria dos parlamentares, além de sacerdotes, familiares e leigos.
A sessão solene foi aberta pelo autor da homenagem, o vereador Josenildo Sinésio (PT), que em seu discurso ressaltou a trajetória eclesial do arcebispo e a missão de dirigir o povo de Deus. “Conduzir uma arquidiocese do tamanho da nossa não é fácil, mas com certeza dom Fernando vem conduzindo com muita competência e sabedoria.” E acrescentou: “A cidade do Recife está orgulhosa de recebê-lo. O Recife lhe recebe de braços abertos.”
Na ocasião, o arcebispo foi condecorado com a medalha de Honra ao Mérito José Mariano e uma placa comemorativa pelos cem anos da Arquidiocese de Olinda e Recife. Natural do distrito de Jussaral, Cabo de Santo Agostinho, dom Saburido lembrou a primeira visita ao Recife, quando tinha 10 anos. O menino se encantou com a beleza da cidade e a vida agitada da metrópole. Sentiu-se recifense. De coração.
Agora recifense, de fato, dom Fernando Saburido, revelou a honra de dividir a cidadania com pessoas que lutaram para uma sociedade mais justa e fraterna: “Agora posso afirmar que sou conterrâneo do grande político, diplomata, historiador, jurista e jornalista – Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, cujo centenário de sua morte celebramos neste ano de 2010.”
A entrega do título de Cidadão Recifense ao arcebispo faz parte das comemorações do centenário da Arquidiocese de Olinda e Recife, que terá seu auge no próximo domingo, com a Concelebração Eucarística presidida pelo núncio apostólico, dom Lorenzo Baldisseri, no Marco Zero, bairro do Recife Antigo. “Gostaria de renovar meu propósito de trabalhar incansavelmente pelo nosso povo, buscando construir uma Igreja e Sociedade Novas, alicerçadas na unidade e na fraternidade”, afirmou o arcebispo.
O arcebispo concluiu o discurso destacando o papel dos políticos e eleitores: “Como o chamado à vida religiosa, vejo a política como vocação. A Igreja tem procurado motivar os cristãos leigos a exercerem esse papel com profetismo, generosidade e responsabilidade. Por sua vez, os eleitores também devem participar do processo democrático, sugerindo, apoiando ou contestando, seus legítimos representantes.”



Fonte: Arquidiocese de Olinda e Recife



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