segunda-feira, 13 de junho de 2011

Bispos portugueses discutem nova evangelização

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reúne-se a partir desta segunda-feira em Fátima para as suas jornadas pastorais, este ano dedicadas ao tema da nova evangelização.

Segundo informa Agência Ecclesia, em discussão está também a implementação de uma nova dinâmica na ação eclesial, desafio lançado pelos bispos portugueses há cerca de um ano.

Trata-se do projeto “Repensar a Pastoral da Igreja em Portugal”. Nesse âmbito, haverá intervenções do cardeal José Policarpo, presidente da CEP, e do arcebispo italiano Salvatore Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização.

“Até agora, o trabalho tem sido feito a partir das bases, nas dioceses, congregações religiosas, institutos seculares e movimentos eclesiais, e o que se pretende é criar uma Igreja sem fronteiras, mantendo no entanto o respeito pela identidade e autonomia de cada uma destas parcelas”, explicou o secretário da CEP, padre Manuel Morujão.

Segundo o sacerdote, no contexto sociocultural de hoje, “existem duas frentes que precisam de ser potenciadas: a atenção às famílias e aos jovens”, caracterizadas por um cada vez maior distanciamento em relação à fé.

O projeto “Repensar a Pastoral da Igreja em Portugal” foi lançado em abril de 2010. Seu objetivo é encontrar novas formas de anunciar o Evangelho, numa sociedade fortemente marcada pelo secularismo.

Os bispos portugueses estabeleceram três prioridades: uma formação cristã exigente, um empenho na nova evangelização e a reorganização das comunidades cristãs.

O documento foi debatido, ao longo de vários meses, por milhares de agentes eclesiais, com o contributo da sociedade civil. As conclusões foram sintetizadas pelo secretariado geral da CEP, em abril último.

O fruto desse trabalho vai ser agora apresentado durante as Jornadas Pastorais do Episcopado.

As jornadas reúnem, até quarta-feira, cerca de 80 pessoas, entre as quais 45 bispos e representantes das mais diversas dioceses, congregações religiosas e movimentos eclesiais.

FONTE: Zenit

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