
Rede “Um grito pela vida” participa de GT de Enfretamento ao Tráfico de Pessoas
O combate ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas está contemplado de forma oficial, assumido definitivamente pela Igreja no Brasil, CNBB, nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015, (nº 107 e 111):
“O serviço à vida começa pelo respeito à dignidade da pessoa humana…
“Atenção especial merecem também os migrantes forçados pela busca de trabalho e moradia… as vítimas do Tráfico de pessoas”.
Por Irmã Eurides A. Oliveira| A Rede Um grito pela vida, participou, representada por Irmã Eurides Alves de Oliveira, do GT de Enfretamento do Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo, que aconteceu na Cáritas Brasileira, em Brasília nos dias 23 e 24 de fevereiro.
Participaram da reunião, Dom Enemésio Lazzaris, Bispo referencial do Mutirão Pastoral de Combate ao Trabalho Escravo, com representantes da rede “Um Grito pela Vida”, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e do Setor de Mobilidade Humana, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Caritas Internacional no Brasil (CRS) e a contribuição da Organização Internacional do Trabalho (OIT), através da exposição do Dr. Luis Machado sobre definições, conceitos e convenções internacionais, voltados para o enfrentamento ao trabalho forçado e ao tráfico.
O objetivo foi avaliar a trajetória dos Gts, em vista de uma integração dos mesmos; reflexão sobre a complexa e desafiante problemática do Tráfico de Pessoas, de Migrantes e Trabalho Escravo, buscando compreender a interlocução dos mesmos entre si – pontos comuns e especificidades. E a construção de uma agenda comum.
Numa reflexão conjunta, foi constatado mais uma vez a urgência de unirmos forças e atuarmos de forma mais incisiva no enfrentamento desta hedionda realidade que violenta, rouba e extermina a vida e a dignidade de homens, mulheres, jovens e crianças por meio da migração forçada, tráfico de pessoas e trabalho escravo, relata Irmã Eurides.
Com esta convicção e compromisso ficou deliberado pelo grupo:
1.A união dos dois Grupos de Trabalho, com o nome GT de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Trabalho Escravo;
2.Unir forças na Sensibilização da Igreja e sociedade para a realização da CF/2014 sobre este tema;
3.Mapear os espaços, organizações e atividades de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Trabalho Escravo, no País, a fim de ampliar a articulação e monitoramento dos processos;
4.Continuar investindo na divulgação e socialização de informações, buscando dar visibilidade interna e externa a esta realidade tão presente, mas reclusa aos olhos da Igreja e da sociedade;
5.Continuar investindo na Prevenção e Formação de multiplicadores/as;
6.Aprofundar as questões ligadas ao Tráfico de Pessoas, de Migrantes e Trabalho Escravo e as questões inter relacionadas;
7.Pensar um instrumental para registro dos casos de Tráfico de Pessoas para poder fazer as denúncias e dar visibilidade aos fatos;
1.Continuar atuando na perspectiva de incidência política, cumprimento da legislação, políticas públicas e responsabilização dos culpados;
O grupo concluiu a reunião na esperança de que a união dos GTs e a agenda comum que construímos nos permitirá avançarmos na luta pela erradicação do Tráfico de Pessoas e do Trabalho Escravo, pois assumimos este compromisso como uma resposta ao seguimento de Jesus, que neste tempo da quaresma, nos convida a assumir a CRUZ como caminho de solidariedade com os crucificados da história, entre os quais se encontram as milhões de vítimas do Tráfico Humano e do Trabalho Escravo.
“Erradicar o Tráfico de pessoas é nosso Compromisso”. Junte-se a nós!
A crueldade do escândalo do Tráfico de pessoas e do trabalho escravo exige uma opção pastoral decidida e inegociável. Sua presença dolorosa e perturbadora é sacramento da presença de Deus clamando por libertação.
Some na campanha de assinaturas em prol da CF 2014, sobre o Tráfico de pessoas e o Trabalho Escravo”!
fonte: CRBNACIONAL
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