quarta-feira, 10 de abril de 2013

Alguns mártires vivos não se deixam converter ao islão

 

Em Punjab, Paquistão, continua a perseguição a quem não se converte ao islamismo
Desde os anos 80, Sadiq Masih Zafar e seus familiares estão sendo ameaçados por grupos islâmicos extremistas que continuam impunes.

Há 20 anos que uma família cristã vive sob contínua ameaça, no Paquistão. As ameaças se repetem na tentativa de conseguir a conversão de uma família à prática da fé islâmica. A cada dia que passa se percebe a adesão dos jovens ao movimento radical sharia. Eles contestam os militares que governam o país e o modelo democrático proposto pelos países do ocidente e considerado como corrupto.

Essa família quando se sente mais ameaçada se fecha em casa com medo porque uma das filhas do casal já foi sequestrada uma vez, foi muito lesionada e abandonada, inconsciente e cheia de feridas e profundos sinais de tortura.

Sadiq Masih Zafar, originário di Muridke, pequena cidade do distrito de Shaikhupur que fica na província de Punjab, entre 1988 e 1989 teve como tarefa de supervisionar a construção de uma igreja pertencente ao grupo Lahore Church Council. Apesar de o terreno ter sido comprado e de haver autorização para construir, os grupos extremistas entraram com ameaças para que interrompesse a obra e se convertesse, arrastando os familiares.
Em 1990, um grupo de fanáticos decidiu demolir a estrutura da igreja inacabada e requisitar o terreno. Nesse ato, o grupo feriu Zafar e outros parentes.
A denúncia do ato à autoridade pública resultou em nada, porque o processo foi simplesmente arquivado. A mesma coisa aconteceu pouco tempo depois quando Zafar apresentou uma queixa sobre as ameaças quotidianas que sofria, por causa de ser cristão e não querer converter-se ao islão.
Por causa desta situação, a família decidiu mudar para Lahore em busca de um lugar mais tranquilo. Mas os extremistas não desistiram e foram procurar saber para onde tinham se refugiado para continuarem com as mesmas ameaças de morte. Das palavras eles passaram às ações em 2004: um grupo de homens com máscaras invadiram a casa e sequestraram alguns familiares com ameaças que a polícia não se interessou por investigar.

Depois de alguns anos com alguma tranquilidade, reapareceram os perseguidores. O senhor Zafar se viu obrigado a trancar em casa a filha, Asma Tosheeba, para evitar que ela caísse nas mãos dos criminosos e repetissem nela o que já tinham feito com a outra filho e com o filho. Padre Suleman John, sacerdote residente em Lahore, fez um apelo às autoridades para conseguir alguma proteção para a família. Ele afirma que "este é um caso gravíssimo, resultado da intolerância religiosa. Os extremistas fazem o que querem porque sabem que não serão incomodados. Hoje, o epicentro da perseguição está localizado em Punjab", afirma o sacerdote".
Fonte Asia News
Fonte: Asia News

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